quinta-feira, 16 de setembro de 2010

vigésimo sexto capítulo

Fui ao fogão e tinha uma panela com massa de marisco, cheirava maravilhosamente bem! Retirei da panela e coloquei numa taça, peguei num garfo e sentei-me no sofá e vi televisão enquanto comia, foi muito rápido, a comida estava óptima e como estava cheia de fome soube-me super bem. Ouvi o telemóvel a tocar logo depois de ter acabado de comer.

"Te Amo, Te Amo/ She says to me, I hear the pain in her voice /Then we danced underneath the candelabra/ She takes the lead / Thats when I saw it in her eyes/It's over"

Era a música da Mari, peguei no telemóvel e atendi.

- "GATAAAAA!"

- Oi.

- "Tudo bem?"

- Tudo óptimo e contigo?

- "Também, também, olha, tens que ir buscar o carro do David ao hotel, certo?"

- Ei, sim, já me tinha esquecido.

- "Eu vou buscar-te aí a casa e depois pegas no carro no hotel e vamos para a Luz."

- Sim, obrigada! A que horas vens?

- "Estou aí dentro de uma hora."

- Ok, ok, até já, beijinhos.

- "TJ"

Subi as escadas e tomei um duche, depois vesti umas calças de ganga skinny e um top preto, calcei as sapatilhas também pretas, peguei na bolsa, na camisola e no cachecol do Benfica e desci as escadas. Tinha uma mensagem do David.

"Amor, esqueci de te falar do carro, mas acho que já sabe, as chaves estão em cima da mesa da cozinha. Estou a sair para o estádio agora. Beijo, te amo."

Fui à cozinha buscar nas chaves e respondi-lhe.

"Ok, já as tenho, eu estou a sair de casa. Beijo."

A campainha tocou e fui ter com a Mariana ao carro, seguimos ao hotel e eu conduzi o carro do David até ao estádio, estacionei-o ao lado do da Mariana, e fomos pelo lado do público. Hoje era um jogo que não ia ter lotação esgotada, mas o ambiente da Luz é sempre o melhor, então nós nunca subíamos pelas escadas rolantes do parque, subíamos sempre pela parte do público e depois é que entrávamos na porta 1, digo, depois de dár autógrafos e tirar algumas fotografias, mas era algo que me dava muito prazer. Fomos para o camarote dos familiares e já lá estavam as mulheres todas. O jogo começou e foi de sofrimento até ao fim, apesar de termos ganho 2-0, só com uma vantagem maior é que me sentia segura. O David estava a melhor a cada jogo, mas ainda não está a cem por cento. Esperámos por eles no estacionamento.

O David foi dos últimos a sair, logo a seguir ao Rubén.

- Oi. - aproximou-se e beijou-me. - Conduz?

- Claro.

Fomos para casa, e ele estava exausto, diria até que estava bastante pior do que no resto dos jogos.

- Vai deitar-te, queres água, comer... ou alguma coisa?

- Não, só um beijo seu.

Aproximei-me e beijei-o, ficámos abraçados durante algum tempo.

- Vamos então lá para cima, nunca te vi tão cansado.

- Eu tenho que dár o meu melhor, ainda não tou como no ano passado, e eu devo muito aos adeptos, não posso falhar.

- Tu estás cada jogo melhor, os adeptos acreditam em ti, anda, descansa.

Paula

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