quinta-feira, 16 de setembro de 2010

vigésimo sétimo capítulo

Voltei a acordar cedo hoje, o David só tinha treino à tarde, então não o quis acordar e tentei fazer pouco barulho, depois de vestida (escolhi uma camisa-vestido com um cinto na cintura e umas sandálias altas castanhas, preveni, colocando um casaco na mala) desci as escadas e comi um iogurte e um kiwi, antes de sair de casa escrevi um papel ao David.

"Amor, já fui para a clínica, se precisares de alguma coisa, liga-me. Beijo, Paula."

Cheguei à clínica rapidamente. O dia foi mais calmo que o anterior, uma rapariga ficou doente e desmarcou a consulta, então saí mais cedo. Conduzi logo para casa.

- Amor? - perguntava o David, com uma voz de sono. - Tão cedo?

- Sim, desmarcaram uma consulta. - beijei-o. - Mas bem, já são horas de almoço, queres que te faça algo especial?

- Humm, vem cá, fica aqui a meu lado, que eu lembro-me já de algo que me apeteça.- puxou-me para ele, e ficou a abraçar-me. - Ontem as suas palavras foram tão importantes para dormir descansado.

- Ainda bem.

- AH! Já sei, já sei, aquele frango com cerveja e natas que você faz tão bem!

- Hum, isso é óptimo, é rápido. - sorri. - Queres com arroz, ou puré?

- Purééé. - disse fazendo uma cara engraçada.

- Ok, - beijei-o na testa.

- Espera que eu vou com você.

Pegou-me na mão e fomos para a comida. Em 30 minutos a comida estava pronta. O David comeu logo e super rápido. O meu telemóvel tocou e fui buscá-lo à sala, tinha uma mensagem de um número do estrangeiro. Lia enquanto me dirigia para o colo do David.

"Paula, desculpa-me por tudo o que te disse, desculpa-me se te fiz sofrer, estou na Austrália, achei que voltar a competir me iria fazer bem. Voltarei a Portugal assim que me sentir bem, pleno. Beijo, Marco."

- Quem é? - perguntou o David.

- O Marco. - entreguei-lhe o telemóvel para a mão, para que ele pudesse ler.

- Surf, né?

- Sim.

- Vai fazer-lhe bem, o desporto muda a cabeça da gente, você tá bem?

Respirei fundo e respondi.

- Sim... obrigado, vi.

- De nada, gatinha. - deu-me muitos beijinhos na bochecha.

Ficámos durante bastante tempo assim, abraçados.

- Bem, acho que vou andando pró treino, você fica?

- Acho que vou dar uma volta pela praia, já não deve ter tantos turistas.

- Faz muito bem, entãão, não me quer levar ao treino?

- Tu queres?

- Claro.

- Não tens vergonha de seu eu a levar-te?

- Por amor da santa! Nem imagina o orgulho que eu tenho em ser você a levar-me.

- Ainda bem, então, afinal, acho que vou fazer umas comprinhas.

- Ok, vamo, então.

- Claro.

Levei-o ao treino, e uma coisa que adorava no carro dele (e no meu que também tem) são os vidros fumados, assim ninguém sabe quem vai lá dentro. Fui ao shopping fazer umas compras, umas coisas que precisava em casa, e acabei por comprar umas coisinhas para mim, e quando passei por uma loja de bebés não resisti e comprei mais coisinhas para a minha afilhada, que devia nascer no final do mês. Fui buscar o David e fomos jantar fora.

Paula ♥

Todos os direitos reservados ªª

3 comentários:

Bem-vindo (a) !

Muito obrigada pela tua visita.
Espero que gostem do que eu escrevo, e comentem, porque os comentários são um incentivo para continuar, e sem comentários não fico com muita vontade de escrever. Obrigada ;)



Visitas

Pesquisar neste blogue