Dirigi até ao aeroporto para deixar a Pat.
- Bem, agora tens que me prometer que voltas rápido. - disse com uma lágrima no canto do olho.
- Vá não chores, nós fazemos uma visitinha em breve! Até lá reflecte, e pensa um bocadinho com o coração tonta! - sorriu
- Aii, vou ter saudades!
- Eu também. - deu-me um abraço. - Bem, é melhor ir...
- Manda sms quando chegares! - gritei.
- Claro!
Sentei-me no carro e preparava-me para arrancar, quando o meu telemóvel vibrou. Olhei para o visor e era o Rúben, atendi imediatamente.
- "Paula?"
- Oi, qué pasa?
- "A melhor coisa do mundo! A Mariana está a entrar em trabalho de parto! Chegámos agora ao hospital da Luz."
- Oh meu deus! Eu... vou... já para aí!
- "Obrigado, beijo"
Desliguei e conduzi freneticamente até ao hospital, ansiava este momento à tanto tempo... O David deveria estar lá, mas não era o mais importante.
Entrei no hospital, e dirigi-me à pediatria.
Estavam na sala o Rúben, (este de pé a andar de um lado para o outro), a D. Anabela (mãe do Rubén), com o seu companheiro, e os filhos, a D. Suzana (mãe da M.), o David, o Gustavo e o pai do Rubén.
Mal me viu, (o R.), veio a correr abraçar-me.
- Tem calma. - sorri-lhe. - A Mariana?
- Está lá dentro. - disse com a voz a tremer. - Os médicos dizem que só daqui a 10 mins é que posso entrar.
- Respira vai correr tudo bem. - disse sorrindo.
Fui ter com a mãe da M. e abracei-a.
- Obrigada pelo teu apoio querida. - disse-me sorrindo.
- Se a melhor amiga não estivesse cá, quem estaria?
- Tu és mais que uma simples melhor amiga, tu és a base dela!
- E estou nervosa! - o meu estômago deu uma volta. - Bem, acho que vou ali à máquina comprar qualquer coisa para comer, não comi quase nada hoje.
- Vai, isso faz-te mal!
- Eu sei, mas tive que ir ao aeroporto cedo, e, já sabe que as pessoas importantes, para mim, estão primeiro que a comida. - sorri e dirigi-me à máquina mais próxima.
Senti o David a olhar, mas não fiz nada e prossegui, retirei uma sandes e comi-a enquanto falava com o Rúben.
- Ai, o médico que não vem, daqui a pouco entro lá, mesmo sem autorização.
- Ele deve estar a aparecer.
O David levantou-se e veio ter connosco.
- Calma, Rúben, parece uma barata tonta andando de um lado para o outro.
- Tu calado, quando fores pai ainda vais ser pior do que eu.
Nem eu, nem ele reagimos, ele olhou para mim, e, eu desviei a cara para olhei o médico que vinha na nossa direcção.
- Peço desculpa pela demora. A menina Mariana está prestes a ter a menina, e, pediu duas pessoas para assistirem. O seu marido, a sua mãe.
- Bem, é agora, - disse o R. respirando fundo. - quando ela nascer eu mando logo alguém chamar-te!
- Dá-lhe um beijinho por mim.
- Dou muitos! - sorriu e entrou na sala.
Eu sentei-me numa cadeira da sala de esperas e olhei para o telemóvel, tinha recebido uma mensagem da Pat, a dizer que tinha chegado bem. E pouco depois o meu telemóvel avisou uma chamada.
- "PAULA!" - gritou alegremente o Luís.
- Então gato?
- "Logo à noite, sais obrigatoriamente connosco!"
- Não me parece. - ri-me. - A Mariana está na sala de partos, e hoje deve nascer a minha afilhadinha. - sorri ao dizer isso.
- "Oh... Então dá-lhe beijinhos por mim. Mas nem penses que nos escapas!"
- Eu prometo que ainda esta semana vou para uma noitada com vocês! - olhei à volta e o David ainda me olhava.
- "Está prometido! Olha vou dormir, mais logo ligo. Beijo"
- Beijo!
Ele levantou e sentou-se a meu lado.
- O temperatura está esfriando. - viu a minha cara confusa e completou. - Digo, lá fora... Deve faltar pouco tempo para começar frio asério.
- É, graças a deus, não aguentava calor por muito mais tempo.
- Me perdoe, volta pra casa, fica junto de mim, preciso de você, preciso de te ter, de te sentir.
- David...
- Por favor.
- Este não é o sítio adequado para esta conversa.
- Não existe sítio adequado, eu te amo tanto.
Uma enfermeira (salvadora da pátria) apareceu.
- A Inês já nasceu! Quem é a menina Paula?
- Sou eu. - disse sorrindo.
- Então acompanhe-me, por favor. E, o menino David também.
O Rúben estava com ela ao colo, haviam lágrimas no seu rosto, mas ele sorria sem parar. Eu peguei naquela bebé perfeitinha, com o maior cuidado do mundo. Era como se fosse da minha família, era a filha da minha melhor amiga, e, a partir de hoje, tenho mais um dever para cumprir.
- Será que posso ver a tua princesa? - perguntei-lhe falando muito baixinho.
- Claro, é ali naquela porta. - sorriu.
Abri a porta com cuidado e do outro lado estava a Mari, com a mãe, ambas choravam.
- Então mamã...
- É um dos dia mais felizes da minha vida.
- Tu mereces. - beijei-a na testa.
- Ainda bem que não ficaste chateada comigo, é tão importante ter-te aqui comigo.
- Também é muito importante para mim, o facto de compartilhares esta data comigo. - sorri.
Paula ♥
Todos os direitos reservados ªª
oooohh....que querido**
ResponderEliminaragora so falta a paula tambem ter um bebe do david...
estou á espera de mais...
a tua fic é simplesmente a melhor**
obrigada pelo teu comentário, é muito importante para mim, beijinhos (:
ResponderEliminaryah, só falta agora a Paula desculpar o David e terem um bebé *.*
ResponderEliminarO Ruben tem toda a razao, o David no lugar dele estaria pior xD
Gosto muito da tua fic (:
Podias por so mais um hoje?
Adorei!
ResponderEliminarPoe mais um hoje por favor!
Gostei bue mesmo!
ResponderEliminarTambem quero mais um hoje please!
Amei! Quero mais!
ResponderEliminarAdoro isto, mas eu quero a reconciliaçao :D
ResponderEliminarMais!
ponho ainda hoje :b
ResponderEliminarobrigada pelos comentários :D
Demora muito (: ?
ResponderEliminar3 minutos, só estou a colocar melhor a estrutura :b
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