sábado, 11 de setembro de 2010

vigésimo primeiro capítulo

O jogo foi difícil, tal como tinha prevido, não só pela força do adversário quando joga em casa, mas também pelo árbitro que nos foi nomeado. O Benfica perdeu, muito injustamente (tanto que nem vale a pena falar), eu e a M. nem ficamos os 90' no estádio, saímos mais cedo para evitar confusões e rumamos logo a Lisboa, ao estádio. Eu estava super nervosa e carreguei demais acelerador, o que nos fez estar-mos em 2h30 minutos no estádio. Quando lá chegámos ainda não estava ninguém, apenas o segurança, que como já nos conhecia bem nos deixou entrar, esperamos no carro pouco mais de uma hora, e aí, quando eles chegaram a Mariana saiu do carro e foi para junto do Rúben, e logo depois o David entrou no meu carro. Vinha cabisbaixo e eu nem sabia bem o que lhe dizer, já é difícil quando eles perdem um jogo apenas por culpa própria, e então quando o árbitro não os deixa jogar é frustrante.

- Oi. - disse-lhe, aproximando-me para o beijar.

- Oi. - foi a única palavra dele.

Não voltou a falar no caminho para casa, mas eu compreendia-o, e fiz de tudo para ele se sentir bem, e não culpado pelo o que aconteceu dentro do campo. Entramos em casa e dirigi-me à cozinha para beber um pouco de água. Senti as mãos do David nas minhas costas.

- Desculpa. - disse-me. - Você não tem culpa de nada, e eu nem te falei. Desculpa...

- Shhh, não tem mal, eu percebo-te, não tens que falar. - desta vez foi ele que me beijou. - Estás a ver, isto diz tudo... Queres água ou alguma coisa?

- Sim, só um pouquinho de água, mas eu mesmo vou buscar.

Acabámos de beber e fomos para o quarto, hoje estava fresquinho e vesti uma t-shirt e umas calças ao calhas, deitei-me na cama junto a ele.

- Obrigado.

- Tu sabes que eu vou estár sempre ao teu lado.

- Às vezes penso como seria se te tivesse conhecido antes, tinha tido tudo tão mais fácil, eu digo, a minha vinda para Portugal.

- Provavelmente teria sido igual, ambos eramos comprometidos. - rimo-nos os dois.

- É, nem tinha pensado nisso. Isto é estranho, né?

- Muito. - disse-lhe, fazendo uma pausa. - Mas eu acredito nestas coisas do destino, acredito que mesmo que não jogásses na mesma equipa que o Rúben, ou até mesmo que não vivêssemos no mesmo país, íamos acabar por ficar juntos.

- Eu não vou deixar que ninguém te tire de mim.

- Ainda bem, porque eu também não vou deixar que ninguém nos separe.

- Eu te amo taaaaaanto.

- Eu também te amo David, como nunca amei ninguém.

Passámos mais uma noite, assim, tão juntos que era realmente impossível alguém nos separar, ele é definitivamente a pessoa que mais amo no mundo, e, eu sou forte o suficiente para alguém nos conseguir separar.


Paula

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2 comentários:

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