quarta-feira, 27 de abril de 2011

centésimo vigésimo quinto capítulo [125º]

Chamei um táxi e depois de pegar na mala desci as escadas ainda com as lágrimas nos olhos.
O David que estava sentado, também com o rosto molhado pelas lágrimas, levantou-se imediatamente.


- Onde vai?

- Embora, Vi! – disse sentindo o meu coração partir

- Não vai… Fica comigo…

- Amor, o teu lugar é com a outra mulher! Ela é linda, desejo-te tudo de bom, acredita…

- Eu te amo, Paula!

- Talvez… Mas, se tu realmente me amasses mais do que qualquer coisa não sentias nada pela Juliana… Sê feliz… Depois a minha advogada contacta com o Júlio para o divórcio e tratar do nosso bebé… Só não ma tires… Se a perder também a ela, morro! – o meu choro intensificou-se e afastei-me dele – Não precisas de enviar dinheiro, porque não quero nada… E estes carros e esta casa não quero nada… Depois tratamos do dinheiro da de Lisboa… Nunca te esqueças que és e sempre serás o homem da minha vida… Mas não sei se te vou perdoar por isto! Casei-me, engravidei, e depois isto?  - virei as costas e saí

- PAULINHA! – ouvi os gritos dele, o que fizesse que chora-se ainda mais


Entrei no táxi e decidi mandar uma mensagem à Mari.

“Amor, o meu casamento acabou. Vou agora apanhar o primeiro avião para Lisboa, achas que podes esperar por mim? Beijinho, amo-te. Paula”

Arranjei lugar no avião que partia em 30 minutos, e em duas horas já estava com os pés no país de onde não devia ter saído.

Caminhei um pouco depois de pegar nas minhas bagagens todas e vi-a ao fundo. Correu para mim e abraçou-me com força, com amor.


- Amor? Que se passa?

- Acabou, Mariana… Eu estou grávida, o David gosta da Ex- e eu vou divorciar-me dele…

- Como? Como?

- Eles tiveram um tempo juntos… Posso ficar em tua casa, esta noite? Amanhã vou tratar das coisas para me ir embora…

- Podes ficar mais tempo… A minha casa é a tua também!

- Obrigada, meu amor… Só aceito dois dias! Assim aproveito e vou ver o meu Benfas!

- Sim, e ficas com a tua afilhada linda!

- Hum… Só miminhos!

- Só miminhos que mereces!


Ela conduziu para casa dela e o Rúben e a Inês dormiam. Ela preparou o quarto de hóspedes para mim e lá fiquei, a adormecer nos braços dela.



QUINTA-FEIRA: 28 de Abril de 2011

Acordei de manhã e já não a tinha ao meu lado, mas sim um bilhete.

“Paulinha, a Inês pediu o leite e fui trocar a fralda, dar e brincar um bocadinho com ela, toma banho à vontade e anda ter comigo. Beijão, amo-te!”

Fui tomar mesmo um banho, calmo que me soube muito bem, depois vesti uma roupa normal, já a pensar no jogo de logo, não me queria andar a mudar.


Saí para o quarto da minha afilhadinha, e já estava crescidinha, peguei nela ao colo e enchia de beijinhos e miminhos.


- Olha a menina mais linda da madinha! – dizia e ela ria-se muito – Obrigada pela noite, aqui… - disse para a Mariana

- Shiu, não tens que agradecer, podes ficar cá sempre!

- Eu sei, amor… Mas amanhã vou para Madrid… Vou começar lá a minha vida agora… Mas venho cá! Não vou aguentar sem vocês, nem sem o meu Benfas! – ri-me

- Acho bem, óh! E eu também lá vou!

- Gosto disso! Tu, esta princesinha e o Ru!

- Não te vamos largar, jeitosa!

- Nem eu a vocês!


Acabei por almoçar com eles todos, incluindo o Rúben que não sabia bem o que dizer, pois é o melhor amigo do David e eu compreendo.

Saímos para o jogo algum tempo antes para não encontrar muita confusão. Sentamo-nos e eu sentia um misto de ânsia com nervosismo, não só pelo jogo do Benfica, mas por estar naquele estádio, já sem a aliança no dedo, num local onde comunicação social não faltava.
Levantei-me e decidi ir à casa de banho, pois a pressão na minha barriga era enorme.


- Paula?! – ouvi uma voz atrás de mim e depois senti uma mão grande a tocar-me nas costas, virei-me, era só mesmo isto que mais me faltava

- Também por aqui? – disse com uma expressão surpresa



Paula 
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domingo, 24 de abril de 2011

centésimo vigésimo quarto capítulo [124º]

Esse dia entre nós foi para esquecer. O David ignorou-me por completo e nem para matar as saudades ele se entregou a mim.

**

QUARTA-FEIRA: 27 de Abril de 2011

- Amor… - disse instintivamente assim que acordei – Amor… - abri os olhos e não o vi ao meu lado, suspirei e deixei-me ficar um pouco a descansar na cama, mas fui interrompida por alguém a tocar na campainha, levantei-me e depois de calçar os chinelos, quando ia começar a descer as escadas, ouvi uma voz feminina, e deixei-me ficar a espreitar

- Desculpa voltar a te incomodá, querido… Mas queria ver se você não queria vi almoçá comigo… Senti tanto a tua falta este tempo todo, David…! – ouvi-a atentamente e depois de me baixar conseguir ver a sua postura, uma mulher  super bonita, com um corpo fabuloso, mesmo ao estilo de brasileira e impecavelmente vestida

- Juliana, já te falei que apesar de todo o carinho que te tenho, eu amo minha mulhé… Estamos juntos, esperando um neném… Nós somos passado…

- Não… A primeira paixão nunca é passado, meu amó… - ela acariciou-o e a raiva apoderou-se de mim, sentindo lágrimas a caírem do meu rosto

- Juliana… Por favó!

- David, posso sentar-me para falarmos?

- Juliana, percebe que eu amo minha mulhé! Não vai acontecer nada entre nós, nada!

- Só um minuto, Davi!

- Tá bom… - eles sentaram-se e eu não estava para ver aquela cena em minha casa.


Fui até ao quarto e vesti-me rapidamente. Deixei o meu cabelo ao natural com todos aqueles caracóis e maquilhei-me suavemente.


Desci as escadas calmamente.


- Bom dia, amó! – David disse surpreso e sem jeito e eu fingi que não se passava nada

- Bom dia, maridão! – disse com um enorme sorriso nos lábios e beijei-o intensamente deixando-o ofegante – Vou encontrar-me com uma amiga que está por Londres! – menti – Depois mando mensagem para nos encontrar-mos para o almoço visto que ainda é cedo…

- Tá bom, amó! Te amo!

- Eu também, Vi! – saí de casa com as lágrimas nos olhos de tão humilhada que me tinha sentido


Vagueei pela cidade durante horas.

“Amó, onde me quer encontrá para almoço?”

“Em casa, sozinhos!”

Ele não respondeu, e mesmo que respondesse não estava sequer interessada na resposta que ele me pudesse dar. Conduzi freneticamente e assim que entrei em casa e o vi sentado no sofá sereno, bati com a força com a raiva que estava.


- Oi amó… Tanta força, ein?! – ele sorriu

- Quem era aquela mulher, David? Quem era aquela mulher que estava cá me casa contigo só de boxers enquanto eu dormia e trazia as mamas de fora?

- Calma, Paulinha…

- Não me peças para ter calma, David! DIZ-ME!

- É minha ex-namorada, amó… A única que eu tive antes de te ter a você…

- A primeira a quem te entregaste, certo?

- Sim… A moça com quem vivi no Brasil…

- E o que é que ela faz aqui? Como é que sabe da nossa casa, David? Como é que te encontrou passado tanto tempo? – não aguentei e comecei a chorar e quando ele se preparava para me acariciar eu afastei as mãos dele, violentamente

- Ela mora cá faz 2 anos… E me encontrou no aeroporto quando eu regressei de seu concerto…

- E vocês estiveram juntos… - ela concluiu – O que se passou entre vocês enquanto estive fora?

- Ela me beijou, ma…

- Sentiste alguma coisa? – interrompi-o

- Ela foi minha primeira namorada, amó… Vai sempre mexé comigo… Mas eu amo é você! Eu juro! Cê é a mulhé da minha vida…

- Talvez não seja mais, David… Talvez para ti isto tenha sido uma prova que é ela… - levantei-me e beijei-o na testa subindo as escadas


Fiz a mala rapidamente, colocando tudo o que era meu e uma camisola dele, que ia recordar como se tivesse sido meu sempre…
As lágrimas escorriam-me pela minha face, e eu tinha de o fazer, se o amava, tinha que o libertar e deixar que fosse feliz com a mulher que amava…
E eu dele, ia ficar com a mais bela recordação do amor da minha vida, e no ventre, um bebé de 2 meses, que será para sempre a prova viva do nosso amor.

Paula 
Todos os direitos reservados ªª



quinta-feira, 21 de abril de 2011

centésimo vigésimo terceiro capítulo [123º]

DOMINGO: 17 de Abril de 2011

Os dias têm sido calmos, num ritmo constante. Tenho trabalhado muito no concerto, mas amanhã vou para baixo para acertar com a banda, e ensaiar bastante, porque tinha pensado em fazer uma espécie de DVD.
O David anda radiante, a ideia de voltar a estar à espera de um filho, de eu estar novamente com ele e de ser já um ídolo em Inglaterra.


- Amor? – disse acariciando-o tentando acordá-lo

- Mais 5 minutos…

- Já é tarde… Eu vou tomar banho, e depois vamos almoçar fora, sim?

- Sim… Eu já te apanho no banho! – disse ainda com os olhos fechados mas com um sorriso safado, que eu não me contive e ri-me também

- Assim já te levantas tu, óh! – levantei-me, tirei a roupa e fui para o polibã


O David apareceu lá no meio do meu duche, e começamos o dia já com as habituais safadices.


- Amor, daqui a uns meses vais ter que ter mais cuidado… - disse começando-me a vestir

- Então, amo? – ele parou e olhou-me – Tenho magoado você?

- Não, tonto! Mas com a barriga maior do que a que eu tive… Pode sentir a bebé, amor…

- Tenho que perguntá isso no médico. Sabe que para o Davi Luiz deixar isso é só porque tá magoando! – ele riu-se

- Sempre o mesmo taradão! – dei-lhe uma estalada nas costas e um beijinho

- Cê gosta, né?

- Sabes que sim, amor… - voltei a arranjar-me e sorri-lhe assim que os nossos olhares se encontraram



- Pronto, amor! Estou pronta! – disse ainda olhando ao espelho para ver se a  maquilhagem estava bem

- Tá linda, amo! – ele beijou-a no pescoço e ela estremeceu

- Ai amor… Repete!


Ele acedeu ao seu pedido e repetiu os beijinhos muito carinhosamente.


- Vamos embora, Vi! Tu matas-me! – riu-me e roubei-lhe um beijo rápido


Dei-lhe a mão e seguimos para um restaurante fantástico em Londres, onde acabamos por almoçar e depois ainda dar um passeio por lá. Sempre com ele super romântico e a mimar-me como nunca me fizeram na vida.


QUARTA-FEIRA: 20 de Abril de 2011

Voltei para o norte de Portugal anteontem. Preparei tudo o que havia para preparar para daqui a dois dias, e agora estava numa onda de ensaios e preparar a minha voz para esta maratona.


SEXTA-FEIRA: 22 de Abril de 2011

Acordei tarde, quis descansar muito e já dormia com David ao meu lado, que chegou na madrugada.


- Amor… - acariciei-o – Amor… Acorda, amor!

- Bom dia! – ele disse sorrindo, mas ainda de olhos fechados e eu beijei-o

- Parabéns! Parabéns, amor da minha vida! – voltei a beijá-lo desta vez mais intensamente

- Hum! Amo fazé anos ao seu lado, amó!

- Ai amas? – fiz um sorriso safado e fiz-lhe um chupão no ombro dele – Eu também, Vi!

- Amo… Mas amo você mais! Muito mais, Paula… - ele beijou-me romanticamente

- Ai é tão bom estar com você assim…

- Digo o mesmo, meu amor… Digo o mesmo…


**

Comecei a preparar-me e acabei num lápice. O David e o pessoal já estava todo no teatro, já só estava com os elementos da minha banda.

Conduzimos para ao teatro e depois de algum tempo de concentração, entramos e a sala estava completamente esgotada. Sorri e comecei o concerto.

(aqui + aqui + aqui + aqui + aqui + aqui + aqui + aqui + aqui + aqui + aqui)

Depois do concerto a festa seguiu-se num bar de cá, e depois do David ter voltado para Londres, repetimos isto nos dias que se seguiram.


TERÇA-FEIRA: 26 de Abril de 2011

Depois de fazer a minha mala, parti para Londres, onde tinha David à minha espera no aeroporto.



Vi-o ao fundo e aproximei-me dele rapidamente beijando-o apaixonadamente.


- Que saudades, amor… Que saudades…! – disse ao mesmo tempo que ficava aninhada no seu colo já dentro do carro

- Também eu, amó… -  sorriu levemente – Correu tudo bem?

- Sim, amor… Estiveste muito cansadinho estes dias, não foi? – perguntou docemente acariciando-o

- Um pouco… Porquê?

- Falaste pouquinho comigo e com o nosso bebé… - ela fez um sorriso triste

- Mas agora já tenho você cá, amó… Vou mimá muito você e o nosso filhinho lindo! – disse desviando a conversa

Paula 
Todos os direitos reservados ªª

terça-feira, 12 de abril de 2011

centésimo vigésimo segundo capítulo [122º]

- Quem? Posso olhar? – perguntei curiosa, mas com medo de ver alguém que me trouxesse más recordações.

- Olha, eu sei que nós as duas somos tripeiras e tu lampiã, mas aquele gajo é lindo!

- Mesmo… É o David Luiz do Benfica, Paula! Aquele gajo dos caracóis!


“Não… Não podia ser ele!”


- Não posso! – esbocei um enorme sorriso e assim que os meus olhos confirmaram que era ele, levantei-me e fui na sua direcção abraçando-o assim que o alcancei – Que saudades, meu amor!


Ele beijou-me rapidamente, não queríamos dar nas vistas, por muito complicado que fosse, que com aqueles caracóis lindos toda a gente repara nele.


- Não aguentava muito mais tempo sem você…

- Nem eu, anjinho… - acariciei-o. – Estás cada dia mais lindo…

- Cê que tá! Amó…?

- Sim… - sorri

- Suas amigas não se importam que eu vá lanchar com elas?

- Claro que não! Elas é que não olhem muito para ti! És meu!

- Somos um só… Ninguém nos separa meu anjo!


Aproximamo-nos da mesa onde eu estava com elas.


- Oi… - disse o David e elas estavam sem reacção.

- Bem, David, estas são as minhas amigas de infância, Iolanda e Mariana. – sorri. – Este é o David, o meu namorado.


---

Ri-me muito quando me lembrei da reacção delas, ficaram eufóricas, tal como a minha família, que já idolatrava o David, e ficou louca por ele agora fazer parte de um de nós.


QUINTA-FEIRA: 31 de Março de 2011

Era o meu último dia em Portugal, estava já no aeroporto e ia fazer uma surpresa ao David, uma nova mudança nas nossas vidas tinha voltado e eu estava louca de felicidade.
Entrei no avião e lembrei-me da proposta que tinha tido, por parte da Câmara da minha cidade.
Eles convidaram-me a fazer um ou mais concertos no teatro mais antigo da cidade, mas no dia de anos do David, e só iria aceitar se ele pudesse vir a Portugal, porque queria ficar com ele nesse dia.

Quando saí no avião, já eram horas dele estar em casa, aí a surpresa era superada com sucesso.
Apanhei um táxi e fui para casa, vi as luzes ligadas de fora e percebi que ele estava em casa.
Toquei à campainha.


- Quem é? – ele perguntou com o seu sotaque brasileiro lindo e eu babei.

- A tua mulher… - disse calmamente.


Não ouvi mais nada! Só uns passos, e depois vi-o abrir a porta, louco de felicidade, e com um sorrisão, tão típico dele, e do qual eu tinha muitas saudades!
Quando me olhou, correu ainda mais e abriu o portão. Pegou em mim e deu-me um beijão!


- Que surpresona, ein?! – ele deu-me beijinhos na face

- Tu mereces, futuro papai! – olhei para ele, esperando a sua reacção.

- Cê…?! – ele chegou rapidamente ao que eu queria dizer e eu assenti com a cabeça – Ai meu amó!


Pegou em mim novamente, beijou-me, e levou-me para dentro.


- Não tiraste as coisas de bebé de cá, pois não? – dizia enquanto reparava que a casa estava exactamente igual como quando ela tinha saído.

- Tá tudo como cê deixou! Tudinho… - ele beijou-me novamente

- Ai, tantos miminhos… - fiquei embevecida ao senti-lo cuidar de mim novamente.

- Vou te dá tudo o que cê merece, e tudo o que te faz feliz!

- Amo-te David! Até ao fim da minha existência… Amo-te!



SEXTA-FEIRA: 8 de Abril de 2011

Voltar para Londres, nesta altura fez-me perceber que nunca de cá devia ter saído, mas que a saída deu para perceber isso, e para aproveitar cada segundo com o homem da minha vida.

Acordei e ele já não estava do meu lado, reparei num papel que deixara na mesinha de cabeceira.

“Meu amor, tive que ir no treino. Não acordei você porque estava dormindo que nem um anjinho. Só chego depois do almoço, porque temos de preparar o jogo de amanhã. Tenta se divertir que eu chego logo! Beijão, te amo mais que tudo nessa vida.”

Levantei-me da cama e tomei um banho. Ia dar uma volta por Londres e almoçar qualquer coisa por lá. Vesti-me e sequei ligeiramente o cabelo.





Peguei no carro novo que tinha comprado para Londres, depois do acidente, um Porshe Cayenne parecido ao que eu tenho em Portugal, mas este com especificações mais avançadas.
Dei uma volta pela cidade, e devo confessar que já tinha saudades dela. Mas que nada se comparava com a minha Lisboa.

Depois do almoço voltei para casa, e não tardou para que ele chegasse também.


- Oi meu amó! – disse assim que se aproximou de mim.

- Olá! – disse sorridente e esticando a cabeça para ele me beijar – O dia foi bom, meu amor?

- Óptimo, mas ainda está a meia, sabe… Podemos torná-lo bem melhor… - mordeu o lábio e eu ri-me – Senta-te que tenho que falar contigo!

- Que é, gatinha?

- Fizeram-me um convite para uma série de três concertos naquele teatro lindo de Fafe, amor…

- Fala a sério?! Isso é excelente, amó! – ele esboçou um enorme sorriso

- Só que o primeiro concerto calha no dia dos teus anos… - acariciei-o – … e eu quero estar contigo nesse dia…

- E eu vou assisti’ nesse dia o concerto da mulhé da minha vida!

- Vais? Como, Vi? Tens treino…

- Tenho folga no dia dos meus anos, amó…

- Tens? – aí também não perdi e esbocei um sorriso

- Tenho pois! – ele beijou-me – E estou mortinho por esse concerto, ein?! Mortinho, mortinho…

- Eu amo-te… Tanto!


Ficámos entregues um ao outro a tarde inteira, acabando eu, por adormecer exausta nos seus braços, mesmo antes de jantar, já dormia serena e calma, por tê-lo novamente comigo.

Paula 
Todos os direitos reservados ªª

domingo, 10 de abril de 2011

Anuncio (:

Olá!!

Tenho um anuncio para vocês! (:

Então, eu e a Dri, que vocês devem conhecer pela fanfic maravilhosa dela (http://amara628kmdedistancia.blogspot.com/) estamos a escrever uma fanfic também sobre o Davidzão!

Eu, vou continuar com esta (e juro que posto rápido!!!), mas agora vou ter duas!

Em breve postaremos o primeiro capítulo, neste link: http://halfofmyheartfic.blogspot.com/

Espero que gostem, beijinhos,

Paula 

domingo, 3 de abril de 2011

centésimo vigésimo primeiro capítulo [121º]

SEGUNDA-FEIRA: 20 de Março de 2011


Passaram 10 dias desde a chegada do David, e 9 desde a sua partida. Havia um vazio no meu coração que era cada vez maior.
Passei estes dias a trabalhar muito para a nova colecção da Victoria’s e fiz sempre voluntariado nos tempos em que tinha livre.
Tinha pouquíssima vontade de sair de casa e ir socializar, e ultimamente andava a sentir-me doente, dores de barriga e cabeça, e quando fui ao médico, este disse-me que podia ainda ser do acidente.

Cheguei a casa, depois de um longo dia a fotografar e mandei uma mensagem escrita ao David, que tinha jogo dentro de uma hora.

“Boa sorte para o jogo, campeão! Estarei a ver e a torcer por ti, amo-te muito!”

Preparei um creme de marisco e quando ele ficou pronto olhei no telemóvel e vi que já tinha a resposta dele.

“Obrigado, meu amor… Vou ver se te dou uma prenda, sim? Beijão, te amo mais!”

Peguei no creme e comi-o, primeiro esperando que o jogo começasse, e depois, após o seu começo.
Vi-o com um nervosismo normal para a ocasião e com o meu coração a palpitar sempre que aquele homem de caracóis tocava na bola, ou aparecia destacado na televisão.
Aos 79 minutos, ele marcou. Fiquei intacta a olhar para a televisão, uma lágrima escorreu-me pela face quando o vi fazer um coração com as mãos. Continuei sem reacção até ao final do jogo, ele provara a toda a gente que era o melhor jogador do mundo em Inglaterra, e a única coisa que eu fiz foi abandonar o homem da minha vida.
Decidi mandar-lhe uma mensagem escrita, mesmo sabendo que ele podia demorar a responder queria que ele soubesse que estou do lado dele.

“Amor, és lindo! Mereces tudo de bom no mundo. Aposto contigo que vais ser o melhor jogador de novo! Amo-te mais do que tudo… Beijão*”

Desliguei a televisão, levei a taça da sopa para a cozinha, peguei no telemóvel e subi as escadas para o quarto, vestindo aí o pijama.
Deitei-me na cama e quando estava prestes a adormecer, ouvi o telemóvel tocar e apressei-me a alcançá-lo. O ecrã ficou preenchido pela foto dele e depois de olhar babada atendi eufórica.


- Parabéns, Vi! – um sorriso irradiava-me a face.

- Oi, meu amó! Desculpa só dar notícias agora!

- Não tem mal, anjinho! Hoje podes tudo! E… obrigado pelo coração, era para mim, certo?

- Claro que era, meu amo! Não tem que agradecé, só agradeci na minha inspiração!

- Oh, amor! – corei automaticamente. – Mesmo comigo aqui?

- Claro, né? Eu te amo gatinha, isso nunca mudará!

- Promete-me, mais uma vez, mas promete… - pedi.

- Eu amo você…  - disse calmamente e prosseguiu - … e isso não mudará nunca! Nunquinha!

- Eu também, David! Eu volto rápido, sim?

- Sim, meu anjo… Descansa, te amo muito. Beijão!

- Beijo…


Desliguei a chamada e adormeci imediatamente.


SEXTA-FEIRA: 25 de Março de 2011

A semana foi toda passada em voluntariado e em indisposições, estava muito bem de manhã, e depois do almoço ficava indisposta e regressava a casa, voltei ao médico no meio da semana mas este disse-me que poderia ser sintomas do aborto que fiz e que mexia comigo sempre que comia.

Ontem jantei com o pessoal e parti para uma semana no norte em casa dos meus pais.
Cheguei de madrugada e agora já acordada a minha cabeça foi invadida por pensamentos.


LEMBRANÇA: 9 de Setembro de 2009

Chegara à minha terra natal à cerca de quatro dias mas ainda não tinha estado muito com a minha família, apenas “visitas de médico”.
Marquei um lanche com as minhas amigas de longa data que permaneciam a viver cá no norte.
Os meus pais estavam num almoço com os amigos, então depois de me levantar (na hora de almoço) e de descer as escadas ainda descalça e com a tijoleira do chão da cozinha a arrefecerem-me os pés, abri o frigorífico e retirei de lá uma salada que tinha preparado no dia anterior, quando previ que isto me acontecesse.
As saudades do meu menino chegaram quando comecei a comer, devia chegar amanhã, e como eu o conhecia devia estar em pulgas para conhecer a minha família.
Acabei de almoçar e subi para tomar um banho e arranjar-me.



Estava um “calor dos diabos”, por isso agradeci o facto de ao menos irmos para uma esplanada mais reservada e fresca.

Dei uma arrumadela no meu quarto e depois peguei no meu carro e conduzi para o local marcado.

Elas já lá estavam, super bonitas e muito mais arranjadas do que eu. Encaminhei-me a elas e abracei-as.


- Deviam-me ter avisado para vir bem vestida!

- Nada disso, nós é que tivemos um almoço da Faculdade do Porto… - apressou-se a dizer a Mariana

- Acho bem! – disse rindo-me.

- Então… Como vais de namorados? Desde que acabaste com o Marco, que nunca mais nos contaste nada… - a Iolanda sempre fora muito curiosa nestes assuntos

- Pode dizer que estou muito bem, nesse ramo… - ri-me misteriosa

- Paula! Conta-nos tudo! – a Mariana sorriu

- Bem… Estou com uma pessoa desde Março…

- MARÇO? – a Iolanda falou tão alto que colocou tudo a olhar para nós.

- Sim…


“I can fly/ but I want his wings/ i can shine even in the darkness/ but I crave the light that he brings/ revel in the songs that he sings/ my angel Gabriel”


O meu telemóvel tocou nesse momento e ao ver a imagem dele no fundo do ecrã, esbocei um enorme sorriso e atendi de seguida.


- “Amó…” - ele arrastou a voz

- Então, que vozinha é essa? – perguntei a medo.

- “‘Tô morrendo de saudades suas, meu anjo!”

- Oh, amor! Eu também! Muitas!

- “‘Tá fazendo o quê?”

- Estou na Chiffon Deux a lanchar com as minhas meninas de cá… - sorri olhando para elas.

- “Quem me dera estar com você!”

- Anda… Põe-te no carro, ou apanha o avião que é mais rápido e anda… Tenho a certeza que elas não se importam.

- “Amanhã amó…”

- ‘Tá bem…  Ainda me ligas, hoje?

- “Ligo sim! Se não for antes, depois do jantá eu te ligo…”

- Tá bem. Amo-te muito, Vi! Beijinhos.

- “Eu também amo você um montão! Beijão!”


Desliguei a chamada e entretanto a senhora chegou para fazer o pedido, e assim que nós fizemos e ela saiu da nossa beira, as meninas fizeram uma expressão estranha.


- Que se passa? – perguntei imediatamente.

- Não vais acreditar quem veio aqui!



Paula 
Todos os direitos reservados ªª

Desculpem por não ter postado ontem, mas o meu servidor não estava a deixar -.- Espero que gostem!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

OBRIGADAAAAAAA!


muito, muito obrigada pelas já mais de 60 mil visitas!
quando pensei nas visitas que pudesse ter era do tipo "será que consigo a 10 mil num ano? não... isso é muito, talvez isto nem dure um mês..."

e agora a olhar para isto, mesmo com a ausência de posts à uma semana, fico com o meu coração quentinho! 


Agora aproveitando este post, digo-vos que o próximo capítulo deverá chegar (poderão surgir coisas que impossibilitem, mas é pouco provável) entre hoje e amanhã, e peço desculpa pela falta, mas esta foi uma semana de loucos, e hoje é o dia pior, por isso não deu mesmo :x


Beijinhos, com muito agradecimento,
Paula

Bem-vindo (a) !

Muito obrigada pela tua visita.
Espero que gostem do que eu escrevo, e comentem, porque os comentários são um incentivo para continuar, e sem comentários não fico com muita vontade de escrever. Obrigada ;)



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