segunda-feira, 25 de outubro de 2010

sexagésimo terceiro capítulo [63º]

A memória foi interrompida por alguém que bateu à porta do meu quarto.

- Quem é? - perguntei.

- A Regina. - ouvi a sua voz.

- Entre, D. Regina.

Ela abriu a porta e entrou.

- Dormiu bem?

- Não consegui dormir muito, mas também não tinha muito sono. - sorri.

- Nem eu. - sorriu. - Já tou acordada há algum tempo, e decidi vir ver se você também já estava.

- Fez bem. - manti o meu sorriso.

- Olha estou com fome, posso ir à cozinha?

- Claro, eu vou consigo, que a minha barriga também já está a pedir comida.

Tinha vestida uma camisa de noite muito justa, de alças, preta, vesti um casaco e calcei uns chinelos e desci com ela para a cozinha.


Passámos a tarde no sofá a ver televisão e convidei a Elena para vir ver o jogo a minha casa.

- Bem, a Maffy tá lá fora, com as outras e não se importa que eu vá ver o jogo ao café com elas? - perguntou ela.

- Não, eu tinha convidado até a Elena para vir aqui.

- Desculpa querida, elas mandaram mensagem agora, e eu não ia dizer não. Não espere por mim, logo volto. Beijo. - saiu disparada.

Eu levantei-me e olhei na janela e era mesmo a Luciana a conduzir com a M. ao lado. Suspirei fundo, quer dizer, eu não disse nada aos rapazes porque não queria que a D. Regina se sentisse mal, e agora, saía assim? Iria aproveitar o tempo só com a Elena e falar do casamento, que se aproximava. Mandei os convites ontem e estava a ficar cada vez mais nervosa.

Ela tocou há campainha e eu abri rapidamente.

- ¡Hola! - abracei-a. - Estás muy guapa.

- Gracías! - e fiz sinal para ela entrar.

- La madre de David no está?

- Não, imagina? Foi sair com as "me-ni-nas"...



- ¡No, no puedo, no puedo entender lo que ven en ellas!

- Eu sei! Mas sabes, nem me quero preocupar com isso, que elas não gostam de mim eu isso já sei, mas já o tentei, não posso nem quero fazer mais nada.



- Sí, y David te ama muchíssimo.


- Eu sei, sou eu que vou ter a aliança no dedo. - sorri.


- ¡Incluso yo, ya estoy nerviosa!


- Asério? 


- ¡Sí! Mira, tu quieres que yo va vestida con algo especial?


- Não, eu odeio isso! Quero que vás como te sentires bem. - sorri.


- Oh. - sorriu. - Él fue muy querido por querer casarse por tu iglesia.

- Eu sei. - sorri. - Ele disse algo deste género: - "Para mim não importa o local, e se para ti tem significado, eu quero casar pela igreja católica, meu anjo..." - sorri. -  E sabes que é apenas uma cerimónia, se ele não aceitasse de modo algum, eu não iria chatear-me...

- Y la luna de miel? 


- Ainda estamos a ver. Ou vai ser num sítio tropical ou no inverno serrado. - sorri.

- Vosotros, me encantan.

- Obrigada Elena! Adoro-te. - sorri.

- Yo también, mucho!

O jogo começou logo e vimo-lo atentamente, claro que não foi calmamente, porque isso para mim já era impossível quando não era namorada do David, agora assim era muito pior. Ele fez um excelente jogo e o Javi acabou por marcar. Resultado?  Um grande, e quando digo grande é porque é mesmo (!), histerismo da Elena.

Depois, seguimos para o aeroporto para os esperarmos, estava mortinha por um beijo dele.


Vi-o ao longe, vinha com um enorme sorriso e quando me viu caminhou mais rapidamente, deixando para trás todos os adeptos que lhe pediam autógrafos e fotografias. Quando já estava à minha frente, colocou as mãos no meu cabelo, baixou-se e beijou-me.

- Vamos, vamos sair dessa confusão e vamos para o conforto da nossa cama. - fez um sorriso provocador, e puxou-me para fora do edifício.



Paula
Todos os direitos reservados ªª

5 comentários:

  1. Oh Paula, não sei onde está a dúvida... está lindo como smepre!!

    Continua... fico à espera...

    Bjs

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  2. o paulinha so mais um... gostei tanto...
    alias adorei... so mais um hoje linda...

    bjs :P

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  3. obrigada, <3<3

    eu vou tentar postar amanhã, hoje estou muito cansada, beijinhos.

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  4. Magnifico, excelente...

    Quero mais... tou muito curiosa...

    Se poderes posta mais hoje... por favor...continua...

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