segunda-feira, 1 de novembro de 2010

sexagésimo sexto capítulo [66º]

Depois de tomar café fomos almoçar a um restaurante japonês novo e ficámos por lá até às 16:00h, não é assim tanto sabendo que só chegámos às 14h! O Luís precisava de passar por casa, e como estavam sem carro, eu dei-lhes boleia, eles tomaram banho e preparam-se para o jogo, enquanto eu via televisão.

- Estou bem? - perguntou o Luís quando entraram na sala.

- Vocês estão óptimos, mas parecem umas meninas!

- Ei nada de ofensas, vou ver os lampiões a perder, não me estragam o dia. - disse a rir o Pedro

- Ficas já aqui, óh! Não agoires!

- Táss.

- Olhem, hoje não vamos para o camarote dos familiares, não quero aturar as histéricas das amigas da mãe do David.

-  No problem! Na Luz, todos os lugares são vip's. - disse o Luís enquanto piscava o olho.

- Pronto, vamos então, que não quero chegar atrasada.

Conduzimos até ao estádio e apesar de termos estacionado o carro no parque privado, acabámos por irmos para a MEO, piso 0, relativamente perto dos bancos deles.

Reparei que o David me procurava no lugar do camarote, e estava com uma cara confusa. O jogo começou e o Paços atacou bastante no princípio, depois o Aimar marcou um grande golo, o Benfica comandou, o resto da primeira parte e o David fez óptimas jogadas. Quando saiu para o balneário também não me viu, mas passado 2 dois minutos recebi logo uma chamada dele.

- Não veio, meu amor? - a voz dele estava a arrastar.

- Estou aqui, apenas não quis ir para o camarote, estou na meo, 0.

- Ah, tava vendo.

- Não sejas tontinho, eu só faltei a um jogo teu na Luz, e aviso sempre.

- Eu sei.

- Amo-te.

- Eu também te amo.

- Vá, relaxa, eu espero por ti no parque, se quiseres.

- É, minha mãe está com você?

- Não, David...

- Tudo bem, eu digo a ela que vou com você, até já.

- Até já.

Ele entrou em campo, olhou para mim e mandou-me um beijo, o que para além de tudo, criou um grande alvoroço por parte das fãs, eu limitei-me a sorrir. O Benfica jogou super bem, e conseguiu ganhar por 2-0.

No final do jogo esperei por ele com o Pedro e o Luís, estávamos fora do carro a conversar, e a D. Regina estava à porta dos balneários com as amigas.

- A tua sogrinha, tem medo de que o filho goste mais de ti do que dela. - disse o Pedro

- Sinceramente? Se não tivesse dito ao David que iria esperar por ele, não estava aqui a fazer figura de ursa, não vou casar para isto.

- Calma, vá... Ele ama-te, isso não vai mudar. - disse o Luís

- Mas a minha paciência não é eterna.

- Nós estamos aqui. Just relax.

- I'll try, boy!


Entretanto os rapazes começaram a sair, o Javi foi o primeiro, e veio logo abraçar-me.


- Tu hombre es pior que una chica, pero hoy, está a ser rápido!

- Pois, mas eu não sei se a espera está a compensar. - olhei para a D. Regina e ele segui-me no olhar.

- Ui, vosotros tienen que hablar con David, yo ya e lle dito eso.

- Eu sei mas...

- Va a correr todo bien. Pero, tengo que ir, Elena esta enferma e ha ficado en la habitación.

- Vai lá. - sorri. - Dá-lhe um beijo por mim!

- Por sepuesto!

Ele saiu e pouco depois o David apareceu. Ao contrário do que esperava nem foi ter com a mãe, dirigiu-se a mim, cumprimentou os rapazes e beijou-me.

- Vamos meu anjo? - o meu olhar voltou-se instantaneamente para a mãe dele e as suas amigas. - Ela sabe que eu vou consigo, eu falei com ela, vamos?

- Sendo assim. - beijei-o.

Depois de voltarmos de os termos levado a casa fomos para a nossa. A mãe dele ainda não tinha chegado, mas ele estava sereno.

- David... eu não queria que tu e a tua...

 - Ei, nada disso... - ele estava encostado na cama de boxers, e eu, estava de pé, a vestir o pijama. - cê sabe que eu te amo muito, não sabe?

- Imagino. - disse.

- Que é isso? - levantou-se e abraçou-me por trás. - Eu, David Luiz Moreira Marinho, te amo, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muitão! - beijou-me no pescoço. - E não é só isso... eu te amo mais que todo o mundo junto, você é a mulher da minha vida, nenhum outro lhe roubará o lugar, você é meu anjo da guarda..

As minhas bochechas começaram a corar, e de repente arrependi-me de tudo o que tinha pensado esta tarde.

- Eu tenho medo de te perder. - confessei por fim.

- Eu também morro de medo, a toda hora, e quando olho para você, para o seu sorriso, beijo seus lábios, seu corpo, sinto seus braços queimarem o meu corpo e passo noites maravilhosas com você, sou o homem mais feliz do mundo, e não acredito que mais ninguém possa viver algo assim alguma vez.

- Amo-te. - disse já com lágrimas nos olhos.

- Eu sei docinho, vem cá agora.

Virou-me para ele, tirou as mãos da minha cintura e com elas afastou as madeixas de cabelo que estavam no sítio errado, passou o peito da mão esquerda na minha bochecha direita e a outra mexia no meu cabelo, depois, juntou os seus lábios aos meus, e, beijou-me tranquila e apaixonadamente. E eu, a cada milésimo segundo que passa tenho mais certezas que é com este homem que quero passar o resto da minha vida.

Paula ♥
Todos os direitos reservados ªª
 

9 comentários:

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Espero que gostem do que eu escrevo, e comentem, porque os comentários são um incentivo para continuar, e sem comentários não fico com muita vontade de escrever. Obrigada ;)



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