quinta-feira, 25 de novembro de 2010

septuagésimo oitavo capítulo [78º]

Chegámos ao hotel já de noite, estávamos super cansadas, durante o dia, visitámos a Universidade de Tel Aviv, enorme. Os edifícios Azrieli Center, os três mais altos do país, o teatro, a praça comercial e um dos jardins magníficos. Na verdade estava estupefacta com a beleza daquela cidade, e com a simpatia do povo. Comprei umas prendinhas para o Luís, o Pedro, os meus pais, a minha irmã, o meu afilhado e o meu cunhado. Achei que eles iriam adorar.

Mal entrámos no hotel, encontramos a equipa completa, no hall, olharam-nos imediatamente.

- Boa noite. – disseram quase em coro.

Nós respondemos de volta e sorri-lhes. Pedi-mos um elevador e subimos.

- Credo! Nunca tive tão envergonhada. – confessou a Mariana.

- Mañana fico todo el dia en cuarto. – riu-se a Elena.

- Olha que eu já tive mais longe.


Tomei um banho e vesti o pijama. Ouvi o telemóvel e vi que tinha uma mensagem do David.

“Não tem que ficar envergonhada, gatinha. Esse seu jeito é só charme, né? Boa noite, te amo muito.”


Respondi prontamente.


“Fica sabendo que é a última vez que fico no mesmo hotel que vocês. Boa noite, eu também.”



Adormeci quase logo, as meninas ainda estavam à conversa mas eu estava cansadíssima.




QUARTA-FEIRA, 24 de Novembro de 2010 ---


            Acordei e desta vez elas já não estavam no quarto, tomei um duche, e vesti uma roupa confortável e segui para a sala do pequeno almoço.

            A tarde foi calma, e depois dirigimo-nos ao estádio. O resultado foi lastimável, mandei uma mensagem ao David a dizer-lhe que apesar do resultado ele era o meu campeão e que o amava muito.
            Apanhei o avião e fiz escala em Madrid, às 6h da manhã já estava em Lisboa, não tinha nenhuma mensagem dele,  mas sabia que quando ele chegasse vinha para casa.




QUINTA-FEIRA, 25 de Novembro


            Adormeci no sofá, e quando acordei ele provavelmente já tinha chegado, porque eu estava coberta com uma manta, subi as escadas e não o vi em parte nenhuma, imaginei como ele estaria mal, tomei banho e troquei de roupa (VÊ O LOOK AQUI) e conduzi para o sítio mais provável onde o poderia encontrar: a “sua” praia.

            Estacionei o carro e caminhei para o seu lugar preferido, ele lá estava sentado, olhava o mar, e nesse momento desejei conseguir ler-lhe a mente. Ele mantinha-se intacto e quando ganhei coragem sentei-me ao lado dele, virou ligeiramente a cara, estava com umas olheiras enormes, os olhos estavam vermelhos de chorar.

- Como sabia que eu estava aqui?

- Conheço-te demasiado bem… - disse e apoiei a minha cabeça no seu ombro.

- Pode ter gosto no que conhece.

- Shiu, eu estou aqui, não estou?

- Oh amô… Me sinto tão culpado, era meu sonho, seu, de meus pais, dos benfiquistas todos, e eu ajudei a destruí-lo. Me explica o que se tá passando, por favor…

- Não vejas isto que vou dizer, como uma coisa má, até porque o que eu quero é o melhor para ti. Mas… talvez devesses concentrar-te mais no Benfica, e menos nos outros clubes. Amar mais a camisola, lutar para ver sorrisos na cara dos teus adeptos. A época passada foi estrondosa, e é normal eles não quererem voltar a ficar demasiado tempo sem o “seu” Benfica.

- Cê acha? – perguntou.

- Sim. Mas há duas coisas que tu nunca te podes esquecer: Eu amo-te, e independentemente de tudo o que aconteça, vou estar sempre ao teu lado. E, se amares este clube e lutares por ele, conseguirás uma eterna gratidão dos melhores adeptos do mundo. Joga para eles, não jogues apenas contigo.


Ele colocou a sua mão na minha cintura e apertou-me contra ele, eu correspondi e juntei-me ainda mais. Não sei precisar durante quanto tempo fiquei assim, mas estava a sentir-me muito bem.   


Paula ♥
Todos os direitos reservados ªª

5 comentários:

  1. Espectáculo, Gata, espectáculo mesmo...+.+
    Amei ^^
    Continua !!
    Beijãooo =D

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  2. excelente...

    quero mais...

    posta mais hoe, por favor...

    cada vez a tua fan fic está melhor, tou a adorar...

    continua...

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