domingo, 24 de abril de 2011

centésimo vigésimo quarto capítulo [124º]

Esse dia entre nós foi para esquecer. O David ignorou-me por completo e nem para matar as saudades ele se entregou a mim.

**

QUARTA-FEIRA: 27 de Abril de 2011

- Amor… - disse instintivamente assim que acordei – Amor… - abri os olhos e não o vi ao meu lado, suspirei e deixei-me ficar um pouco a descansar na cama, mas fui interrompida por alguém a tocar na campainha, levantei-me e depois de calçar os chinelos, quando ia começar a descer as escadas, ouvi uma voz feminina, e deixei-me ficar a espreitar

- Desculpa voltar a te incomodá, querido… Mas queria ver se você não queria vi almoçá comigo… Senti tanto a tua falta este tempo todo, David…! – ouvi-a atentamente e depois de me baixar conseguir ver a sua postura, uma mulher  super bonita, com um corpo fabuloso, mesmo ao estilo de brasileira e impecavelmente vestida

- Juliana, já te falei que apesar de todo o carinho que te tenho, eu amo minha mulhé… Estamos juntos, esperando um neném… Nós somos passado…

- Não… A primeira paixão nunca é passado, meu amó… - ela acariciou-o e a raiva apoderou-se de mim, sentindo lágrimas a caírem do meu rosto

- Juliana… Por favó!

- David, posso sentar-me para falarmos?

- Juliana, percebe que eu amo minha mulhé! Não vai acontecer nada entre nós, nada!

- Só um minuto, Davi!

- Tá bom… - eles sentaram-se e eu não estava para ver aquela cena em minha casa.


Fui até ao quarto e vesti-me rapidamente. Deixei o meu cabelo ao natural com todos aqueles caracóis e maquilhei-me suavemente.


Desci as escadas calmamente.


- Bom dia, amó! – David disse surpreso e sem jeito e eu fingi que não se passava nada

- Bom dia, maridão! – disse com um enorme sorriso nos lábios e beijei-o intensamente deixando-o ofegante – Vou encontrar-me com uma amiga que está por Londres! – menti – Depois mando mensagem para nos encontrar-mos para o almoço visto que ainda é cedo…

- Tá bom, amó! Te amo!

- Eu também, Vi! – saí de casa com as lágrimas nos olhos de tão humilhada que me tinha sentido


Vagueei pela cidade durante horas.

“Amó, onde me quer encontrá para almoço?”

“Em casa, sozinhos!”

Ele não respondeu, e mesmo que respondesse não estava sequer interessada na resposta que ele me pudesse dar. Conduzi freneticamente e assim que entrei em casa e o vi sentado no sofá sereno, bati com a força com a raiva que estava.


- Oi amó… Tanta força, ein?! – ele sorriu

- Quem era aquela mulher, David? Quem era aquela mulher que estava cá me casa contigo só de boxers enquanto eu dormia e trazia as mamas de fora?

- Calma, Paulinha…

- Não me peças para ter calma, David! DIZ-ME!

- É minha ex-namorada, amó… A única que eu tive antes de te ter a você…

- A primeira a quem te entregaste, certo?

- Sim… A moça com quem vivi no Brasil…

- E o que é que ela faz aqui? Como é que sabe da nossa casa, David? Como é que te encontrou passado tanto tempo? – não aguentei e comecei a chorar e quando ele se preparava para me acariciar eu afastei as mãos dele, violentamente

- Ela mora cá faz 2 anos… E me encontrou no aeroporto quando eu regressei de seu concerto…

- E vocês estiveram juntos… - ela concluiu – O que se passou entre vocês enquanto estive fora?

- Ela me beijou, ma…

- Sentiste alguma coisa? – interrompi-o

- Ela foi minha primeira namorada, amó… Vai sempre mexé comigo… Mas eu amo é você! Eu juro! Cê é a mulhé da minha vida…

- Talvez não seja mais, David… Talvez para ti isto tenha sido uma prova que é ela… - levantei-me e beijei-o na testa subindo as escadas


Fiz a mala rapidamente, colocando tudo o que era meu e uma camisola dele, que ia recordar como se tivesse sido meu sempre…
As lágrimas escorriam-me pela minha face, e eu tinha de o fazer, se o amava, tinha que o libertar e deixar que fosse feliz com a mulher que amava…
E eu dele, ia ficar com a mais bela recordação do amor da minha vida, e no ventre, um bebé de 2 meses, que será para sempre a prova viva do nosso amor.

Paula 
Todos os direitos reservados ªª



13 comentários:

  1. Ai isto assim não está certo!!! Diz-me que ele não a vai deixar ir-se embora!!

    Beijinhos

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  2. Eles não podem ficar separados :(

    Está lindoo :)

    conitnua ...

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  3. Ohh, ela nao pode ir-se embora
    Apesar de qe se ele disse q a outra mexe com ele, são motivos para ir.. :X
    Quero mais , continua :)

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  4. Tu queres matar-me? Só pode! Agora que eles estavam bem, ela vai embora outra vez! Oh!!!!!
    Está tão giro!
    Amei!
    Estou tão curiosa para saber o que vem daí!
    Beijinhos e Boa Páscoa!

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  5. Que triste, amor! :(

    Não gosto nada de os ver assim separados! Juntinhos é que eles estão bem e ainda por cima vão ser papás! +.+

    Junta-os se faz favor, amor! :)
    Beijão! ^^
    Amo-teeeeeee! <3

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  6. adorei...

    quero mais... eles nao se podem separar...

    continua...

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  7. obrigada pelos comentários meninas! :D

    nem todas as histórias podem ser alegres...

    beijinhos*

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  8. O que andará a menina a reservar-nos?? Não os quero chateados, o David não pode deixar a Paula ir embora :S

    Bjs

    Adoro-te GDF :D

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  9. Choqueiiii :O
    Além de esta tristeza toda, eu adoreii como sempre! Escreves tão bem! :D
    Continua!
    Beijãoo <3<3

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  10. Paulinha, tu vê lá o que me fazes com estes dois! Quer dizer, andarem-me todas a separar os casalinhos não pode ser, sim? Quero-os juntinhos e felizes! Sim, e eu sei que nem todas as histórias podem ser alegres, mas podemos deixar as tristezas para as histórias foleiras e pôr as boas histórias alegres, boa boa? :p

    Beijinhos

    Guigui

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  11. ui :| isto vai dar para o torto? ai meu deus, david o qe é qe tu foste fazer! Quero ver como é que agora vai ser.
    beijinho

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  12. Gostei imenso, foi um capítulo muito bom mesmo *.*

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  13. Bem isto doeu-me a mim também
    Tadinhos quero-os juntos
    e esta historia Paula está espectacular
    amo amo amo
    bjim Continua*_*

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