sexta-feira, 5 de novembro de 2010

sexagésimo oitavo capítulo [68º]

SEXTA-FEIRA, 5 de Novembro de 2010

Acordei e em vez de ter o David ao meu lado tinha um bilhetinho.

"Meu anjo, fui para o treino, devo chegar à hora do almoço. Que me diz de irmos comer uma massa ao italiano? Sei que não me resiste :b Beijo, te amo."
 Sendo assim, tomei banho e preparei-me, vesti umas calças de ganha, uma camisola branca, com um top preto debaixo, um casaco verde e calcei umas botas, alisei o meu cabelo e coloquei umas pulseiras e uns anéis. (vê o look aqui). Olhei para o relógio e já era uma da tarde, desci então as escadas pois ele deveria estar a chegar.

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- Oi gatinha. - aproximou-se e beijou-me. - Dormiu bem?

- Então não... É impossível não dormir bem ao teu lado. - sorri.


Entretanto estacionámos o carro e caminhámos até ao restaurante, chegámos lá rapidamente, e um fotógrafo estava à porta, o David cumprimentou-o e entrámos. Veio-me à cabeça instantaneamente uma lembrança.


-- LEMBRANÇA: 30 e 31 de Janeiro de 2010---
Amanhã tinha a premiere do catálogo da Victoria's em que eu participava, em Lisboa. Era a primeira vez que eles faziam uma festa aqui, e faziam-na porque eu lhes tinha pedido. Ia a minha família mais próxima à festa, assim como alguns amigos, e eu adorava que o David viesse comigo, já namorávamos à 7 meses, e ainda não tínhamos sido descobertos pela imprensa, estávamos juntos sempre que possível, mas evitávamos estar juntos em locais públicos.

- Amor, vem cá. - chamei-o.


Ele subiu as escadas e veio ao meu quarto. Eu estava vestida com o vestido que tencionava levar amanhã.


- Fica bem? - perguntei.

- Bem? - ele olhou para mim de cima abaixo várias vezes e depois respondeu. - Cê sabe que eu sou suspeito, mas nunca vi ninguém mais perfeito que você!

- David! Eu preciso da verdade!

- E eu tou dizendo. - sorriu e colocou uma madeixa do meu cabelo a trás da orelha. - Tá linda meu amor, assim tá apetecendo ir com você a essa festa.

- Vem. - atirei e esperei pela reacção dele.

- Ãh?

- Percebeste muito bem, vem comigo, afinal a festa é para mim e tu és meu namorado.

- Mas eu pensei que cê não quisesse aparecer em eventos com a imprensa comigo.

- Não sejas tonto, - aproximei-me e mexi-lhe nos caracóis. - Se fosse o que eu queria tinha saído à rua no mínimo no primeiro mês, de mão dada contigo. Mas passaram 7 meses, a nossa família sabe, tu já foste ao norte e eu ao Brasil. Acho que já está na altura de um relacionamento normal.

- Eu também quero muito poder beijá-la na rua. Não ter medo de quem estará a ver-nos. Eu te amo.

- Eu sei, tu sabes que eu também te amo muito, muito, muito. - coloquei-me em bicos de pés e beijei-o.

- Obrigado. - disse.

- Porquê?

- Por existir, por ser sempre tão doce, por sorrir mesmo lhe apetecendo chorar, por cuidar de mim, pelos seus beijos, pelos seus abraços, por saber que se dormir com você vou ter uma noite maravilhosa, porque te importas muito pelo interior, e nunca julgas pelo exterior, pelo seu sorriso, pelo seu piscar de olho que me deixa louco, porque aceita todos os que me são importantes, por olhar para o assédio das fãs de longe e não se chateia, por me fazer sentir o homem mais sortudo do mundo quando tou com você, por me mudar, e por amar.

Eu abracei-o e fiquei assim durante algum tempo.




Eram sete da tarde, e, a festa era daqui a uma hora, estava agora totalmente arranjada (vê o look aqui). O David chegou à pouco e íamos no meu carro.

- Estou nervoso. - disse o David quando parei o meu carro em frente aos fotógrafos.

A nossa sorte era os vidros serem fumados, pensei. Mas não lhe disse senão ainda ficava mais.

- Vai correr tudo bem, sim? - beijei-o carinhosamente.

- Como saímos?

- Os dois ao mesmo tempo. - disse e ele assentiu com a cabeça.

Saímos do carro e eu não via nada com os fotógrafos. Eles e os restantes jornalistas ficaram surpreendidos e começaram a fazer perguntas. Dei a mão ao David e seguimos para a passadeira vermelha. Só tirei fotos com ele e depois encaminhei-me para dentro do edifício. Este também com jornalistas, mas mais comedidos. Eu continuei junto ao David o resto da noite, a minha consciência estava tranquila, e já não me importava com o que as pessoas poderiam pensar.

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Passámos o resto do dia em casa, namorámos no sofá e depois eu preparei uma lasanha. Amanhã depois do treino ele seguia para o Porto, e só de pensar que era demasiado perigoso para eu não poder ir, ficava-me a  doer o coração.

Paula ♥
Todos os direitos reservados ªª
 

4 comentários:

  1. AMei...

    QUERO MAIS, SE PODERES POSTA MAIS HOJE, POR FAVOR... CONTINUA...

    TOU A ADORAR A TUA FAN FIC, TÁ CADA VEZ MELHOR...

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  2. Está um máximo, como sempre..
    Mais uma vez, adoro a tua fic e continua com o excelente trabalho..

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  3. muito, muito, muito obrigada meninas <3

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Espero que gostem do que eu escrevo, e comentem, porque os comentários são um incentivo para continuar, e sem comentários não fico com muita vontade de escrever. Obrigada ;)



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